CEI da Castração ouve diretor de Vigilância em Saúde da FMS
Na tarde desta quinta-feira, (16), o Plenário da Câmara Municipal de Ponta Grossa (CMPG) recebeu mais uma rodada de oitivas para Comissão Especial de Investigação (CEI) que investiga contratos referentes à administração do Centro de Referência para Animais de Risco (CRAR). Na ocasião, os vereadores Florenal (Pode), Teka dos Animais (União) e Joce Canto (PP) , que formam a CEI, ouviram Cleiber Flores, que atua como diretor de Vigilância em Saúde da Fundação Municipal de Saúde (FMS), responsável pelo CRAR.
Abrindo os trabalhos, a relatora da CEI, Joce Canto (PP), questionou sobre o processo de escolhas das clínicas no momento de credenciamento de preços para referência do pregão, e se a forma como foi feita, não criava um favorecimento para as clínicas vencedoras. Em resposta, Cleiber esclareceu que o processo utilizado buscou o melhor preço oferecido. “Para abrir o pregão, fizemos uma pesquisa nas clínicas aqui de Ponta Grossa, e nos assustamos com os valores. Nos apresentaram valores na casa dos R$600, sendo que a empresa vencedora apresentou o valor de R$190, há uma discrepância muito grande. E no poder público, a gente precisa sempre prezar por algo que beneficie a administração pública.”, revela.
Permanecendo no ponto de formação de preços do pregão, Joce Canto revelou que as três clínicas que apresentaram propostas pertencem à mesma família, e questionou se os responsáveis pelo processo licitatório se atentaram a esse processo. No entanto, Cleiber respondeu que não tinha conhecimento dessa informação. “A gente não sabia disso, e acho que a CEI funciona para ajudar nesse aspecto”, ponderou. Joce Canto ainda completou dizendo que essa informação seria suficiente para impugnar o pregão.
Presidente da CEI, o vereador Florenal (Pode), trouxe que a empresa vencedora ainda não conhecia a estrutura do CRAR, e questionou se após conhecer a estrutura a empresa vencedora pode desistir do contrato. Cleiber Flores justificou que isso é possível, mas que a empresa, caso escolha dessa forma, poderá ser multada. “Amanhã (17/10), a empresa estará junto conosco no lugar do CRAR, eu não acredito nisso, mas eles podem desistir do contrato após conhecer a estrutura”, explica.